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    Waack: Quanto mais próxima a reforma tributária está, mais difícil fica

    Nesta quinta-feira (22), o relator da proposta apresentou seu texto preliminar ao Congresso

    William Waackda CNN

    A reforma tributária é o acontecimento mais esperado pela economia brasileira nos últimos 30 anos, pelo menos. E, quanto mais próxima ela parece de ocorrer, mais difícil fica.

    É o que está acontecendo agora. O problema é o de sempre: quanto é e quem paga a conta de quem sai perdendo.

    Os governadores avaliam que saem perdendo e a votação da reforma depende, agora, da distribuição dos recursos de um fundo para compensar perdas de receita dos estados.

    O problema fica ainda mais complexo quando se pensa no envolvimento de municípios – que ainda não está resolvido.

    Falta resolver, também, os interesses antagônicos de vários segmentos da economia.

    Para ser votado no começo de julho, como se pretende, esse pacotão precisa ser digerido em menos de 15 dias. Daí a correria em Brasília, no momento, com reuniões cruzadas em todos os níveis. E um enorme sentimento de pressa, de corrida contra o relógio.

    O curioso é que nada disso – as brigas entre estados, municípios e união, e os interesses de cada setor – tem qualquer novidade. Já se sabe de tudo há 30 anos.

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