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    Destroços não são incomuns perto do Titanic, mas autoridades podem ter notado algo especial, diz especialista

    Guarda Costeira anunciou nesta quinta-feira (22) que um campo de detritos foi encontrado, mas ainda não está claro se são partes do submersível

    Da CNN

    A Guarda Costeira dos Estados Unidos vai comandar um processo de verificação para determinar se um campo de destroços encontrado na área de busca do submersível Titan desaparecido está relacionado à embarcação. Maximilian Cremer, diretor do Grupo de Tecnologia Oceânica do Centro Marinho da Universidade do Havaí, compartilhou detalhes com a CNN.

    A Guarda Costeira anunciou nesta quinta-feira (22) que um campo de detritos foi encontrado usando um veículo operado remotamente (ROV), mas ainda não está claro se ele está conectado de alguma forma ao submersível desaparecido.

    “Não ficaria surpreso ao encontrar um campo de destroços perto dos destroços do Titanic”, disse Cremer à CNN.

    “Eu teria que ver o que realmente é”, continuou ele, acrescentando que não tem certeza se o veículo de busca transmite vídeo.

    O especialista foi perguntado se acredita que isso significa alguma coisa que a Guarda Costeira dos EUA – que também está claramente ciente dos tipos de detritos normalmente encontrados no fundo do oceano – fez questão de compartilhar as notícias sobre o campo.

    “Isso poderia me dizer que alguém viu algo dentro dos destroços que eles têm, eu acho, na câmera ou no sonar, que os permite supor que pode não ser do Titanic, mas da embarcação atingida”, disse Cremer.

    “Tenho certeza de que agora eles estão passando por um processo de verificação para ver se está realmente associado ao submersível atingido”, acrescentou.

    Suprimento de oxigênio do submarino

    Acredita-se que o submarino esteja atingindo os limites de suas típicas 96 horas de suporte de vida, tendo desaparecido na manhã de domingo (18).

    Especialistas entrevistados pela CNN disseram que os membros da tripulação perceberiam que manter a calma e economizar energia seria fundamental se estivessem aguardando o resgate.

    Se houvesse um problema com o submarino, “seja qual for a falha”, é justo supor que “você teria alguma agitação e algum pânico por um breve período de tempo”, disse Cremer.

    Mas, continuou ele, um “líder forte” a bordo provavelmente insistiria que todos entrassem em “uma espécie de estado de hibernação e usassem o mínimo de oxigênio possível.”

    (Com informações de Helen Regan, Adam Renton, Rob Picheta, Aditi Sangal, Elise Hammond e Matt Meyer, da CNN)

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