Área de buscas a submarino desaparecido dobrou em 24 horas, informam autoridades
Buscas profundas passaram de 1,5 mil para mais de 3 mil quilômetros desde a tarde de ontem; coordenador de operações afirma que área de varredura seguirá aumentando a cada hora para encontrar o submersível
As equipes dos Estados Unidos e do Canadá que realizam as operações de busca ao Titan, submarino desaparecido durante ida aos destroços do Titanic, dobraram a área de varredura nas últimas 24 horas.
O capitão Jamie Frederick, coordenador de resposta do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, disse nesta quarta-feira (21) que a busca de superfície pelo submersível desaparecido agora é “aproximadamente duas vezes o tamanho de Connecticut e tem até duas milhas e meia de profundidade”.
A área na superfície do mar que já foi explorada equivale a cerca de 27 mil quilômetros quadrados, superior à do Estado de Alagoas. Mas além da superfície a busca profunda mais que dobrou, já que passou de 1,5 mil km para mais de 3 mil km de profundidade.
Frederick disse que as equipes de resgate expandiram “exponencialmente” a área de busca e estão expandindo “a cada hora”.
Ele observou que os pesquisadores devem levar em consideração as “condições climáticas em constante mudança” durante a operação.
O local da busca fica a 900 milhas da costa de Cape Cod e 400 milhas a sudeste de St. Johns, o que, segundo ele, torna “difícil mobilizar grandes quantidades de equipamentos rapidamente”.
Sonar
Um oficial da Guarda Costeira canadense confirmou nesta quarta-feira (21) que um de seus navios com “sonar profundo avançado” juntou-se à busca pelo submersível Titanic desaparecido e disse que eles devem continuar procurando até que o navio perdido seja encontrado.
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“O navio com o sonar profundo avançado está no local agora e, portanto, temos que permanecer otimistas. Temos que continuar trabalhando até encontrarmos o submersível. Mais uma vez, estou muito ciente de como isso é estressante e preocupante para as famílias e, claro, para a equipe submersível”, disse Joyce Murray, ministra da Pesca, Oceanos e Guarda Costeira Canadense, na quarta-feira em uma coletiva de imprensa em Ottawa.
“Houve sons que foram captados, e isso significa apenas que continuaremos a dobrar e descobrir onde o submersível está e como pode ser trazido à superfície”, acrescentou Murray.
(Publicado por Fábio Mendes, com informações de Gabe Cohen e Miguel Marquez da CNN)