CPMI do 8 de janeiro terá acesso a informações sigilosas, diz Arthur Maia
Material que está sob sigilo será compartilhado com a comissão parlamentar após diligências
O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), afirmou que 80% dos processos sobre os ataques às sedes dos Três Poderes que estão sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF) serão liberados para membros da CPMI.
Ainda segundo o parlamentar, apenas os inquéritos que estão em diligências não serão compartilhados com a comissão.
Segundo Maia, o ministro do Alexandre de Moraes irá concluir diligências de inquéritos sobre os ataques em 45 dias. Arthur Maia se encontrou com o magistrado nesta terça-feira (13) para tratar do compartilhamento de dados sigilosos que estão no STF com a CPMI.
Moraes afirmou que somente no final das diligências todo o material será disponibilizado. O material que será compartilhado com a CPMI ainda estará sob sigilo e, de acordo com o presidente, não poderá ser vazado.
Depoimentos e Convocações
Arthur Maia afirmou ainda que os requerimentos que foram rejeitados na comissão podem ser representados pelos parlamentares para outra análise.
O presidente da CPMI também disse que, até às 12h desta quarta-feira (14), irá decidir com membros da mesa do colegiado quem será o depoente no próximo encontro da comissão.
Arthur Maia também defende que membros da comissão escutem invasores que depredaram prédios públicos nos locais onde estão presos, não no Congresso Nacional.
Os demais nomes, como o do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) coronel Mauro Cid, e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, serão ouvidos na comissão.