Israel diz que morte de soldados em fronteira foi “ataque terrorista” e exige ajuda do Egito
Três agentes israelenses e um guarda egípcio morreram neste sábado (3); circunstâncias ainda são investigadas
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou a morte de três soldados do país por um guarda de fronteira egípcio como um ataque terrorista e exigiu uma investigação conjunta completa neste domingo (4).
“Israel transmitiu uma mensagem clara ao governo egípcio. Esperamos que a investigação conjunta seja exaustiva e completa”, disse Netanyahu a seu gabinete em comentários televisionados sobre o incidente, que ocorreu no sábado (3).
“Vamos atualizar os procedimentos e métodos de operação e também as medidas para reduzir ao mínimo o contrabando e garantir que trágicos ataques terroristas como este não voltem a acontecer”, adicionou.
Entenda o caso
Três soldados israelenses e um policial egípcio foram mortos perto da fronteira entre os países no sábado (3), informaram os governos de Israel e Egito, em um incidente cujos detalhes ainda não estavam claros, mas que as duas nações afirmaram estarem investigando em conjunto.
O exército israelense explicou que um policial egípcio atirou e matou dois dos seus soldados, no momento em que eles protegiam um posto militar na fronteira com o Egito, depois de tropas terem conseguido frustrar uma grande tentativa de contrabando durante a noite.
As forças de Israel afirmaram que o policial egípcio e um terceiro soldado israelense foram mortos horas depois, em um confronto dentro do território israelense.
Assim que os dois soldados israelenses foram encontrados sem vida, o exército tratou o incidente como um ataque terrorista, pontuou Eliezer Toledano, chefe do Comando Sul do Exército de Israel.
A Força Armada do Egito disse que três israelenses e um agente de segurança egípcio foram mortos em uma troca de tiros, enquanto o policial egípcio perseguia contrabandistas pela fronteira.