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    MP da Estrutura dos Ministérios não será votada pela Câmara nesta terça-feira (30)

    Presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), colocou na pauta do dia apenas a apreciação do marco temporal de terras indígenas

    Douglas Portoda CNN* , em São Paulo

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), colocou na pauta da Casa desta terça-feira (30) apenas a análise do marco temporal de terras indígenas, deixando de fora a medida provisória da Estrutura dos Ministérios.

    A MP que reorganiza as pastas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá vencer na próxima quinta-feira (1º).

    Caso ela não seja apreciada na Câmara e no Senado Federal, a estrutura ministerial do Poder Executivo voltará a ser o que era no governo de Jair Bolsonaro (PL). Com isso, irá dos atuais 37 ministérios para os 23 anteriores.

    Reorganização dos ministérios

    A comissão mista do Congresso Nacional aprovou, por 15 votos a 3, na última quarta-feira (24), o parecer da Medida Provisória 1154/2023, do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

    Na reorganização proposta pelo relator, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) continua no Banco Central (BC), contrariando o governo federal, que queria o órgão no Ministério da Fazenda.

    O Cadastro Ambiental Rural (CAR), que estava sob controle do Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva, vai para o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, de Esther Dweck.

    A gestão da política de saneamento também sai do Ministério do Meio Ambiente e vai para o Ministério das Cidades, de Jader Filho.

    Em mais uma perda para o Meio Ambiente, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) vai para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, de Waldez Góes.

    O governo federal tem como prioridade aprovar as mudanças até a quinta-feira.

    *Com informações de Luciana Amaral, da CNN

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