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    CNN Esportes

    Máfia das Apostas: STJD marca julgamento de oito atletas envolvidos

    Punições envolvem multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão, e as sanções são acumulativas

    Leonardo Parrelada Itatiaia

    O Superior Tribunal de Justiça Desportiva publicou, nesta quinta-feira (25), edital marcando julgamento de oito atletas envolvidos na Operação Penalidade Máxima. A sessão será na próxima quinta-feira (1), às 11h, no Plenário do STJD, no Rio de Janeiro.

    Veja a lista de jogadores que vão a julgamento no STJD:

    Eles são denunciados em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): Art. 191, Art. 243 e Art. 243-A. As punições envolvem multa de R$ 100 a R$ 100 mil e suspensão. As sanções são acumulativas. O julgamento do STJD diz respeito apenas ao âmbito esportivo.

    A investigação criminal, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), apura envolvimento do aliciadores com jogadores para participação de ações determinadas em jogos do Campeonato Brasileiro do ano passado e de estaduais deste ano.

    Kevin Lomónaco e Moraes fecharam acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO) para não se tornarem réus na esfera criminal. O acordo não os impede de sofrer sanções desportivas determinadas pelo STJD.

    Jogador punido

    Nesta segunda-feira (22), o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) aplicou a primeira punição para um jogador envolvido nas investigações do MP-GO. Nikolas Santos de Farias, atualmente sem clube, foi punido pelo TJD-RS com suspensão de 720 dias do futebol, além de uma multa no valor de R$ 80 mil.

    A Operação Penalidade Máxima

    O Ministério Público de Goiás ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores. Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase.

    A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO.

    Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.

    São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.

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