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    CNN Esportes

    Conmebol abre investigações após denúncia de racismo do Santos

    Ângelo e Joaquim relataram insultos racistas de torcedores do Audax Italiano (CHI)

    Leonardo Parrelada Itatiaia

    A Conmebol abriu, na manhã desta quinta-feira (25), uma investigação para apurar o caso de racismo denunciado pelo Santos, após a derrota diante do Audax Italiano-CHI em jogo válido pela Copa Sul-Americana. Não há prazo estabelecido para uma definição. A decisão fica a cargo da Comissão Disciplinar da Conmebol.

    A Confederação vai reunir todos os dados do caso e ouvir os envolvidos. Após analisar evidências, a organização define eventual punição. Nesta quarta-feira (24), o Racing foi multado em U$ 100 mil (R$ 495 mil na cotação atual) por gestos racistas dos seus torcedores em partida contra o Flamengo, pela 3ª rodada da Copa Libertadores.

    Denúncia feita após a partida

    Ângelo e Joaquim foram alvo de ofensas racistas proferidos pela torcida do time chileno. A partida era válida pela 4ª rodada da fase de Grupos da Copa Sul-Americana. Em entrevista após a partida, Ângelo relatou que ao ataques ocorreram no momento em que foi substituído ao sair pela lateral do campo.

    “Quando fui chegando perto da bandeirinha para sair, um torcedor me xingou de “mono, hijo de p***” (macado filho da p***, em português) e fazer gestos de macaco. Acabei xingando ele de volta e pedi para o auxiliar fazer algo”, disse o jogador.

    No caso de Joaquim, as ofensas aconteceram fora de campo. De acordo com a denúncia do clube santista, o jogador foi atacado verbalmente por torcedores do Audax Italiano em uma área no 4° andar do estádio. Odair Hellmann saiu em defesa dos jogadores e se pronunciou após a partida. O técnico cobrou punições das entidades responsáveis e disse que tomaria atitudes mais severas.

    “Que a Conmebol, que a Fifa, que a CBF busque e puna. Se não tiver punição, vai continuar. É um sofrimento histórico, irreparável. A sociedade como um todo não aceita mais. Se depender de mim, como treinador de jogo, a gente sai de campo. Eu tenho que respeitar a direção, isso não cabe a mim, mas o meu posicionamento é de tirar o time de campo”, afirmou o treinador.

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