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    Lula considera “difícil” que exploração de petróleo na foz do Amazonas cause problemas ambientais

    Na quarta-feira (17) o presidente do Ibama negou licença solicitada pela Petrobras para exploração na bacia da Foz do Amazonas, considerado o “novo pré-sal” do país

    Priscila YazbekPedro Zanattada CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou nesta segunda-feira (22) sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. O petista disse achar “difícil” que uma eventual perfuração na bacia da região possa causar problemas ambientais sobre a Amazônia.

    “Se explorar esse petróleo [da foz do Amazonas] tiver problema para a Amazônia, certamente não será explorado, mas eu acho difícil, porque é a 530 quilômetros da Amazônia”, disse Lula em Hiroshima, no Japão, onde participou como convidado da reunião do G7.

    O presidente afirmou ainda que deve “cuidar” do assunto nesta terça-feira (23), quando estiver de volta ao Brasil.

    Na última quarta-feira (17) o Ibama negou licença solicitada pela Petrobras para perfurar o bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, considerado o “novo pré-sal” do país.

    Já na quinta-feira, a Petrobras informou que vai recorrer na decisão do Ibama em indeferir a exploração.

    Segundo a empresa, a exploração da área faz parte de um compromisso assumido com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), e que “incorrerá em multa contratual se não for realizado”.

    Ainda na quinta-feira, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, anunciou que estava deixando seu partido, a Rede.

    O estopim foi a decisão do Ibama de rejeitar licenciamento ambiental para exploração de petróleo na margem equatorial do país. A medida da entidade é apoiada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também da Rede, conforme apurou a CNN.

    Em suas redes sociais, o senador comemorou uma declaração publicada por Lula em que o presidente defende que a população da Amazônia “tem direito de trabalhar, comer. Por isso, temos o direito de explorar a diversidade da Amazônia, para gerar empregos limpos”.

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