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    Prefeito de SP defende simplificação da cobrança de ICMS e ISS na PEC 46

    Por outro lado, Ricardo Nunes criticas outras duas Propostas de Emenda à Constituição, 45 e 110, que buscam extinguir esses impostos e criar o IVA

    Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo
    Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo Reprodução/CNN

    Bruno Luiz e Francisco Carlos de Assis, do Estadão Conteúdo

    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), defendeu que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 46, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), é a melhor para reforma tributária. O texto propõe a simplificação na cobrança de ICMS e ISS, impostos sobre o consumo cobrados por estados e municípios, respectivamente.

    Apesar da defesa do prefeito, as PECs 45 e 110 estão em discussão avançada no Congresso, e a junção das duas matérias deve se transformar no texto final da reforma. As propostas preveem a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), extinguindo ICMS e ISS. Para Nunes, as duas PECs fazem os municípios perderem arrecadação.

    “Na PEC 46, todos ganham. Municípios como um todo perdem com as PECs 45 e 110”, estimou o prefeito em evento do Lide sobre a reforma tributária, na manhã desta sexta-feira (19) em São Paulo.

    Ele disse ainda que o município ficaria prejudicado porque fez o “dever de casa” fiscal e ganhou rating AAA de agências de classificação de risco internacional.

    O prefeito estima que o estado de São Paulo perderia R$ 15 bilhões com as PECs 45 e 110. “A pergunta que fica é: qual hospital que eu vou fechar, qual UBS que eu vou fechar, qual parque que eu vou fechar?”, questionou Nunes.

    O prefeito defendeu, ainda, que a simplificação tributária, proposta pela PEC 46, aumentaria a competitividade entre os municípios. “Defendo uma simplificação para que os municípios tenham agilidade, atrair mais investimentos. Cidades-países como São Paulo precisam ter condições de competir.”