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    Novas eleições no Equador acontecerão dia 20 de agosto, informa Conselho Eleitoral

    Segundo a presidenta do órgão, Diana Atamaint, eventual segundo turno acontecerá em 15 de outubro; pleito para escolher presidente e para preencher a Assembleia Nacional é necessário após decreto da "morte cruzada" 

    Fábio Mendesda CNN

    As datas para as eleições gerais antecipadas do Equador, que escolherão o novo presidente e preencherão a Assembleia Nacional, foram anunciadas nesta quinta-feira (18). O pleito acontecerá no dia 20 de agosto, enquanto um eventual segundo turno presidencial está marcado para 15 de outubro. As informações foram dadas nesta manhã pela presidenta do Conselho Eleitoral do Equador (CNE), Diana Atamaint, em entrevista à emissora Teleamazonas. 

    Na entrevista, Atamaint afirmou que tanto os atuais parlamentares quanto o presidente Guillermo Lasso poderão concorrer ao pleito, desde que continuem cumprindo os requisitos legais e não sejam alvos de processos que resultem em algum tipo de impedimento.  

    As eleições serão necessárias depois que Lasso decretou a dissolução da Assembleia Nacional, dentro de uma ação conhecida como “morte cruzada”. A figura permite que o presidente governe por decretos-lei de urgência econômica até que um novo chefe de governo e legisladores sejam empossados. 

    Na entrevista à emissora, Atamant informou que ainda não há definição de quando será a posse dos eleitos. “Isso será realizado quando a candidatura e os resultados são firmes”, afirmou. 

    A presidenta da CNE indicou que estas eleições serão “um enorme desafio” pelos prazos estabelecidos na Constituição. Ontem, ela havia informado que o pleito aconteceria em até 90 dias. “Para o segundo turno não podemos esperar muito, porque o país está esperando por respostas. Precisamos de uma Assembleia Nacional, pilar fundamental da democracia, e de um Presidente.” 

    Atamant também informou na entrevista que a campanha eleitoral vai durar apenas 15 dias e os debates deverão ocorrer dentro desse período, para “atender aos processos necessários”. 

    “O país espera voltar à normalidade e tranquilidade. E nisso a função eleitoral está plenamente consciente e apelamos para que as organizações políticas também tenham esse comportamento patriótico e cumpram o que exige o sistema político do Equador”, acrescentou

    Até 2025

    Em entrevista à Rádio Centro, o vice-presidente do CNE, Enrique Pita García, informou nesta quinta-feira que os eleitos completarão os atuais mandatos, que vão até 2025, quando serão realizadas as eleições convencionais. “De acordo com a legislação, a participação neste processo não poderá ser considerada como uma reeleição”, aponta. 

    “A nossa responsabilidade é com a organização do processo eleitoral, e é algo que o CNE já está a trabalhar, de acordo com o Decreto Presidencial. Os prazos são excecionais e o órgão eleitoral irá ajustar-se aos mesmos”. 

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