Rússia gasta mais munição para sobrecarregar e confundir defesas aéreas ucranianas, diz autoridade dos EUA
Na terça-feira (16), uma densa barragem com mísseis hipersônicos russos foi lançada contra Kiev, que resistiu aos ataques graças ao apoio tecnológico do ocidente
A Rússia está gastando mais munição do que o normal em uma tentativa de sobrecarregar e confundir as defesas aéreas ucranianas, de acordo com uma autoridade dos EUA familiarizada com o assunto.
Os russos lançaram ataques aéreos maiores de várias direções ao mesmo tempo, disse o oficial, visando centros de comando e controle em Kiev e outros locais de alto valor. A Rússia pode ter iniciado os ataques ampliados em uma tentativa de forçar a Ucrânia a atrasar sua tão esperada contraofensiva, disse a autoridade.
Contudo, a Ucrânia conseguiu resistir aos ataques, interceptando uma alta porcentagem dos mísseis e drones que chegam com as defesas aéreas em camadas fornecidas pelas nações ocidentais.
A expansão dos ataques pode até ser vantajosa para a Ucrânia, disse o oficial, à medida que a Rússia se aprofunda em seu suprimento limitado de munições de precisão.
Na terça-feira (16), a Rússia lançou uma barragem com mísseis hipersônicos Kinzhal lançados de caças, mísseis de cruzeiro Kalibr disparados do Mar Negro e mísseis Iskander baseados em terra, disse o chefe das Forças Armadas da Ucrânia.
O ataque veio do norte, sul e leste e provavelmente danificou – mas não destruiu – um sistema Patriot, disse outro funcionário à CNN, enquanto os EUA avaliam a extensão dos danos.
No início deste mês, a Ucrânia usou seus mísseis Patriot recém-lançados para interceptar um míssil hipersônico Kinzhal, marcando a primeira vez que o míssil fabricado nos EUA interditou uma arma que o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ser impossível de parar.
Na semana passada, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Ucrânia precisa de “um pouco mais de tempo” antes de começar sua contraofensiva.