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    União Europeia aprova compra da Activision Blizzard pela Microsoft

    Acordo com a Microsoft, que tornaria a empresa a terceira maior editora de jogos do mundo depois da Tencent e da Sony, está sendo contestado nos Estados Unidos e no Reino Unido

    Brian Fungda CNN

    A União Europeia (UE) aprovou a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft por US$ 69 bilhões nesta segunda-feira (15), dando à gigante da tecnologia uma vitória em um momento em que o acordo está sendo contestado em outros países.

    Embora a fusão possa prejudicar a concorrência em alguns aspectos, especialmente no mercado de serviços de jogos em nuvem, as concessões da Microsoft foram suficientes para mitigar as preocupações antitruste decorrentes do acordo, disse a Comissão Europeia em comunicado.

    Entre as ofertas da Microsoft estava um compromisso de 10 anos permitindo que os consumidores europeus jogassem títulos da Activision em qualquer serviço de jogos em nuvem. A Microsoft também se comprometeu a não rebaixar a qualidade ou o conteúdo de seus jogos disponibilizados em plataformas de streaming rivais.

    “Esses compromissos abordam totalmente as preocupações de concorrência identificadas pela Comissão e representam uma melhoria significativa para o streaming de jogos em nuvem em comparação com a situação atual”, afirmou a Comissão.

    O acordo com a Microsoft, que tornaria a empresa a terceira maior editora de jogos do mundo depois da Tencent e da Sony, está sendo contestado nos Estados Unidos e no Reino Unido.

    Em um comunicado, a Microsoft disse que seu compromisso com o streaming de jogos iria além da União Europeia.

    “A Comissão Europeia exigiu que a Microsoft licenciasse jogos populares da Activision Blizzard automaticamente para serviços de jogos em nuvem concorrentes”, disse o presidente da Microsoft, Brad Smith. “Isso se aplicará globalmente e capacitará milhões de consumidores em todo o mundo a jogar esses jogos em qualquer dispositivo que escolherem.”

    O CEO da Activision, Bobby Kotick, chamou os requisitos de “rigorosos” e prometeu expandir os investimentos em trabalhadores da UE.

    “Nossas equipes talentosas na Suécia, Espanha, Alemanha, Romênia, Polônia e muitos outros países europeus têm as habilidades, a ambição e o apoio do governo necessários para competir efetivamente em escala global”, disse Kotick em comunicado. “Esperamos que essas equipes cresçam e prosperem, devido à abordagem firme, mas pragmática, de seus governos aos jogos.”

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