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    Militares ucranianos dizem que há bombardeio pesado, mas pouco movimento no front do Leste

    Defensores afirmam que Rússia lançou “ações ofensivas malsucedidas” em vários locais a oeste e sudoeste de Bakhmut

    Tim ListerOlga Voitovychda CNN

    Houve pouca mudança nas linhas de frente na Ucrânia no último dia, de acordo com os militares ucranianos. Entretanto, eles ressaltaram que há muitos bombardeios.

    Em seu relatório diário, o Estado-Maior ucraniano disse que houve combates intensos em torno de Bakhmut e que a Rússia lançou “ações ofensivas malsucedidas” em vários locais a oeste e sudoeste da cidade.

    Os russos também atacaram outras áreas nas linhas de frente em Donetsk, com incursão aérea e fogo de artilharia. “Houve 37 engajamentos de combate. Bakhmut e Mariinka permanecem no epicentro da luta”, afirmou.

    “As forças de defesa ucranianas repeliram numerosos ataques inimigos perto da cidade de Mariinka”, destacou. A cidade está em ruínas e quase todos os civis partiram.

    Yuriy Fedorenko, oficial da 92ª Brigada da Ucrânia, postou no Telegram que em Bakhmut conseguiram não apenas estabilizar a situação, mas também ganhar vantagem em algumas áreas nos últimos três dias.

    “O inimigo foi afastado das principais vias de comunicação, o que significa que sua intenção de dominar Bakhmut foi frustrada”, pontuou Fedorenko.

    O Estado-Maior, por sua vez, advertiu que os russos lançaram mais ataques com mísseis S-300 contra a cidade de Kostiantynivka, que fica a oeste de Bakhmut.

    Um vídeo que circula nas redes sociais também mostra ataques na região de Kharkiv, onde os dois lados são separados pelo rio Oskil em algumas áreas.

    O Estado-Maior destacou que nas áreas ocupadas pela Rússia os civis ainda estão sendo pressionados a obter a cidadania russa.

    Já na região de Zaporizhzhia, “as pessoas que concordaram em cooperar com os ocupantes russos foram solicitadas a renunciar à cidadania ucraniana por escrito e aceitar a cidadania russa”.

    “Aqueles que se recusam são ameaçados pelos invasores com demissão de seus empregos e mais perseguições”, alegou, adicionando que os postos de segurança da população civil foram intensificadas na Crimeia.

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