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    Rússia perdeu capacidade de realizar ofensivas em larga escala, diz Ucrânia

    Segundo porta-voz da Inteligência de Defesa ucraniana, toda linha de frente das forças russas está na defensiva; objetivo e intensidade dos ataques de mísseis mudaram nas últimas semanas

    Tim ListerKostan Nechyporenkoda CNN

    A Inteligência de Defesa da Ucrânia disse que as forças russas não são mais capazes de ações ofensivas em larga escala e estão principalmente na defensiva, mas Moscou ainda é capaz de sustentar o nível atual de ataques com mísseis.

    O porta-voz da Inteligência de Defesa, Andriy Yusov, disse à televisão ucraniana na segunda-feira (15) que a Rússia “está na defensiva” quando se trata de discutir “toda a linha de frente” e eles estão sem recursos “para repetir ações ofensivas em larga escala”.

    “Eles têm se preparado para a defesa todo esse tempo, e esse é um fator sério que o comando ucraniano certamente leva em consideração ao se preparar para a desocupação dos territórios ucranianos”, acrescentou.

    Yusov disse que o objetivo dos ataques de mísseis russos mudou e sua intensidade diminuiu desde o inverno, quando houve ataques de alto volume à infraestrutura de energia da Ucrânia.

    Os russos tinham escassez de alguns tipos de mísseis, como o Kalibr, afirmou.

    Eles estão procurando ativamente maneiras de compensar e mudar, não apenas os Shaheds (drones de ataque fabricados no Irã). Eles estão procurando por armas em todo o mundo. Até agora, eles não tiveram muito sucesso

    Inteligência de Defesa ucraniana Andriy Yusov

    Apesar disso, Yusov disse que os russos são “capazes de sustentar a intensidade dos ataques”, pelo menos por enquanto. Ele estimou que eles ainda têm grandes estoques de mísseis S-300, capazes de causar destruição considerável. O S-300 foi projetado como uma arma antiaérea, mas os russos frequentemente a usam no modo solo-a-solo, no qual não é muito preciso.

    Yusov disse que, na fronteira norte da Ucrânia, os russos estão usando cada vez mais “grupos subversivos de reconhecimento” que tentam sondar as regiões fronteiriças. Alguns atiraram contra civis na região norte de Chernihiv, alegou.

    O oficial ucraniano também afirmou que Kiev estava ciente dos “problemas de saúde” do líder bielorrusso Alexander Lukashenko, mas disse que não iria entrar em detalhes sobre o assunto “por várias razões”.

    Lukashenko não é visto em público desde uma recente visita a Moscou. No domingo (14), ele não apareceu em uma celebração nacional na capital Minsk para marcar o celebrado anualmente Dia da Bandeira do Estado, Emblema e Hino de Belarus.

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