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    “Existe uma tendência de queda, mas não é para comemorar”, diz secretário à CNN sobre desmatamento na Amazônia

    Segundo André Lima, secretário extraordinário de controle do desmatamento do ministério do Meio Ambiente, a taxa anual de 2023 ainda será alta

    Gustavo Uribe

    A Amazônia Legal registrou o menor acumulado de alertas de desmatamento para abril desde 2019, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em entrevista à CNN, o secretário extraordinário de controle do desmatamento do ministério do Meio Ambiente, André Lima, disse que é importante considerar que se trata de uma estimativa.

    “Existe, sim, uma tendência de queda, mas não é ainda momento para comemorar. Temos muito o que fazer para derrubar de fato o desmatamento na Amazônia”, avaliou.

    A taxa anual de 2023 fecha em julho e, segundo o secretário, o resultado ainda será alto, pois ela considera o segundo semestre de 2022 e o primeiro semestre deste ano.

    “Em função da altíssima taxa do segundo semestre, nós ainda teríamos uma taxa anual muito parecida com a do ano passado. Então não dá para dizer que vamos conseguir virar o jogo ainda este ano”, declarou.

    Segundo ele, o governo está envidando todos os esforços “desde o dia 1º de janeiro” para a implementação do plano de prevenção e controle dos desmatamentos.

    “O Brasil está mostrando que esforços estão sendo empreendidos para uma reversão da tendência de alta, que vinha acontecendo nos últimos quatro anos, e a partir de então, uma queda sustentável”, disse.

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