“3 jogos e 1 ponto só. Não vamos mudar grupo até julho”, reclama Luxemburgo
Técnico do Corinthians promete virada de chave: "Isso é Corinthians"; Em casa, Timão nunca perdeu para o São Paulo
Nem um 3×0 no placar ou a beirada da zona de rebaixamento na tabelado Campeonato Brasileiro tem tirado o sono do técnico do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo.
Após a derrota para o Botafogo, nesta quinta(11), o treinador projetou que vai trabalhar com as peças que tem. Foram 3 jogos e 1 ponto só”, avaliou sobre o seu desempenho.
No domingo (14), às 16h, o Timão tem o clássico Majestoso contra o São Paulo, na Neo Química Arena. Jogando em casa desde 2014, o Timão nunca perdeu para o Tricolor.
“Tem coisas positivas e negativas”
Para ele, a vantagem está na maior organização do elenco e na possibilidade de testar em campo outros jogadores como Chrystian Barletta, Pedro e Felipe. “Não vamos mudar o grupo até julho”, pontuou. Não há possibilidade de novas contratações até a próxima janela. Serão, praticamente, dois meses com aquilo que se tem. Até agora, no Brasileirão, o Timão sofreu 3 derrotas, 1 empate e teve uma única vitória.
“As derrotas não ajudam muito”, disse Luxa para balancear o revés somado à 16º posição no Brasileirão, ou seja, a beira da zona de rebaixamento ao final da 5º rodada.
Ele prometeu uma virada de chave “ou não tem jeito”. Sobre o Clássico Majestoso, ele afirmou que quem “tiver mais, chora menos. Jogo de quem pensa em alto nível. Se tiver medo de jogo grande, não pode jogar no Corinthians”.
Desde 2014, ano da inauguração da Neo Química Arena, o Timão nunca perdeu em casa para o São Paulo. Foram 16 Majestosos com 10 vitórias e 6 empates.
Aposta na punição
Para fechar, o comandante ainda deu um pitaco sobre a Operação Penalidade Máxima II, que investiga um esquema criminoso entre apostadores e jogadores de futebol.
Eu tô achando isso ótimo. Quem tiver que se ferrar, que se ferre!
Vanderlei Luxemburgo, técnico do Corinthians
Ele comentou que a ação criminosa prejudica todo o futebol, pois a relação entre atletas, empresas e clubes fica vulnerável. A operação do Ministério Público de Goiás apontou que atletas receberam quantidades milionárias para realizar, em jogos, ações pedidas por apostadores, como levar cartões amarelos ou vermelhos.
