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    BNDES aprova investimento de R$ 59 mi para Weg elaborar turbina eólica de 7 MW

    Equipamento será o maior ofertado no mercado brasileiro representa salto de potência ante principal plataforma produzida atualmente pela empresa, de 4,2 MW

    Por Leticia Fucuchima, da Reuters

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira financiamento de R$ 59 milhões para apoiar a Weg no desenvolvimento de um novo modelo de aerogerador com 7 megawatts (MW) de potência.

    O equipamento para geração de energia eólica será o maior ofertado no mercado brasileiro e representa um salto de potência ante a principal plataforma produzida atualmente pela Weg, de 4,2 MW.

    Com diâmetro de rotor das pás de 172 metros, 50 metros a mais que o comprimento máximo de um campo de futebol, o aerogerador deve entrar em fabricação seriada no complexo da Weg em Jaraguá do Sul (SC) no final de 2024.

    A indústria eólica está constantemente buscando elevar a potência de suas turbinas, que tornam mais eficiente a geração nos parques ao permitir que os empreendimentos tenham a mesma capacidade instalada com menos máquinas em operação e menos terra ocupada.

    O novo equipamento da Weg, lançado em julho do ano passado, utilizará uma nova tecnologia que permite otimização no peso dos componentes, flexibilidade no seu transporte e instalação, bem como confiabilidade operacional, afirmou a companhia. Por ser adaptável a diferentes redes de energia, ele também poderá ser exportado para diversos países.

    “Esta nova operação busca inovar por meio da produção de aerogeradores mais eficientes, o que vai ao encontro das novas diretrizes estratégicas do BNDES de ter uma economia mais próspera, verde, digital e inclusiva”, disse em nota José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do banco.

    O desenvolvimento de novos modelos pelos fabricantes continua apesar do contexto difícil para a indústria eólica, que vem sofrendo forte pressão com alta demanda e aumentos de custos associados a matérias-primas, sem conseguir repassá-los aos clientes devido a contratos precificados no passado.

    No Brasil, duas grandes fabricantes, a General Electric e a Siemens Gamesa, anunciaram a interrupção de suas operações locais nos últimos meses.

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