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    Anderson Torres deixa a Polícia Federal após depoimento sobre blitze nas eleições

    Ex-ministro foi ouvido sobre ações feitas pela PRF no segundo turno das eleições de 2022; defesa diz que ele não ficou em silêncio

    Da CNN

    O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (8), deixando a corporação por volta das 17h. Ele foi ouvido sobre as blitze feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições de 2022.

    Torres chegou à sede da PF escoltado pela Polícia Militar, com a oitiva marcada para 14h30. O depoimento anterior foi cancelado a pedido da defesa, que apresentou laudo psiquiátrico de Torres com informações de que ele não teria condições de comparecer.

    Em nota, a defesa do ex-ministro pontuou que ele não ficou em silêncio e respondeu a todas as perguntas.

    Entenda o depoimento

    São apuradas supostas blitze em Estados e cidades onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha mais vantagem, pelas pesquisas eleitorais e votos do primeiro turno. Na época, Torres era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL). No cargo, a PRF e a PF estavam subordinadas a ele.

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou oficiar a direção do batalhão da Polícia Militar, onde Torres está preso, para que providenciasse “as condições necessárias para a realização de sua oitiva, inclusive mediante escolta policial para o deslocamento”.

    Torres deu o depoimento na condição de declarante, ou seja, ele ainda não é investigado formalmente no caso. Foi assegurado a ele o “direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação, se instado a responder a perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo”, segundo Moraes.

    O ex-ministro está preso desde 14 de janeiro por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro. A prisão foi determinada por Moraes. O magistrado é relator na Suprema Corte das investigações sobre os ataques.

    *com informações de Elijonas Maia, Lucas Mendes e João Rosa, da CNN

    *publicado por Tiago Tortella, da CNN

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