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    Presidente chileno rebate críticas após ser flagrado preso em tobogã: “Negam infância que carregamos”

    Viralizou momento em que Gabriel Boric brincava em playground infantil; ele se justificou em publicação sobre memórias de seu avô

    Léo Lopesda CNN , em São Paulo

    O presidente chileno Gabriel Boric foi às redes sociais rebater as críticas que recebe desde que viralizou um vídeo em que aparece preso momentaneamente ao escorregar em um tobogã infantil.

    “Negam a infância que todos carregamos dentro de nós, aquela trincheira de felicidade a que sempre podemos recorrer quando precisamos”, escreveu, relembrando memórias de seu avô.

    O caso começou no último sábado (6), quando o líder de esquerda foi visto brincando em um playground infantil na comuna de Punta Arenas, no extremo-sul do Chile.

    No momento flagrado, que repercutiu pelas redes, Boric é visto subindo no tobogã e ficando preso por alguns momentos ao sair do brinquedo. Ele parecia estar no local acompanhado somente da primeira-dama Irina Karamanos.

    A brincadeira foi alvo de críticas por parte de seus opositores ao longo do final de semana, especialmente neste domingo (7), quando a coalizão de esquerda de Boric colheu uma derrota na eleição dos conselheiros que escreverão uma nova constituição para o Chile.

    https://twitter.com/camilaemiliasv/status/1654953727655018496

    “Se quer saber o que Boric está aprontando, vou te contar que ele ficou preso em um tobogã infantil em Punta Arenas e o quebrou. Para isso ele tem tempo, porque governar nada”, escreveu um usuário do Twitter.

    “O Chile precisa de um presidente, não de uma criança que fica com raiva do país porque quer continuar criança quando for adulto”, acrescentou outro chileno. “Enquanto o país desmorona, Boric fica preso em um escorregador infantil”, escreveu outro opositor.

    “Negam a infância”, rebate o presidente

    Ainda na noite de sábado (6), Boric usou seu perfil oficial no Instagram para explicar a brincadeira e rebater os críticos.

    Ele escreveu que, quando era criança, seu avô, que nasceu em Punta Arenas, em 1908, sempre o levava passear por nossa cidade e “contava histórias do antigo Magallanes [Moure] e me mostrava com sua voz lenta e profunda a história dos lugares que pisamos”.

    “Me lembro de viajar no tempo com ele por aqueles passeios. […] Desde então, sempre que estou em Punta Arenas, penso nele quando atravesso uma ponte ou vejo um tobogã vazio, e nunca deixaria de escorregá-los, mesmo que haja pessoas indiscretas que tentam roubar esse momento ou críticas amargas”, acrescentou.

    “Porque negam a infância que todos carregamos dentro de nós, aquela trincheira de felicidade a que sempre podemos recorrer quando precisamos. Deixo a vocês um abraço cheio de ventos do sul e firme na confiança da sabedoria do nosso povo e de sua história”, concluiu o presidente chileno.

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