Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Fed pode começar a cortar juro antes do BC do Brasil, indicam juros futuros

    Até a super quarta, os contratos negociados nos EUA indicavam a maior probabilidade de que o Fed começaria a cortar o juro em setembro; hoje, passou a prevalecer a aposta de que o alívio pode começar em julho

    Fernando Nakagawada CNN

    Os Estados Unidos podem começar a cortar o juro antes do Brasil. A possibilidade ganhou força no dia seguinte à super quarta – quando os bancos centrais dos dois países deram pistas sobre os próximos passos na política monetária.

    Nas últimas horas, o mercado de juros dos dois países se ajustou à nova comunicação dos dois BCs.

    Até a super quarta, os contratos negociados nos EUA indicavam a maior probabilidade de que o Fed começaria a cortar o juro em setembro. Hoje, passou a prevalecer a aposta de que o alívio pode começar em julho.

    Dados da plataforma CME FedWatch indicam que, nesta quinta-feira (4), o mercado de juros futuros já precifica hipótese de mais de 60% de corte do juro nos EUA em julho. Nesse grupo, a aposta é de corte de 0,25 ponto. Até ontem, a hipótese de corte não era majoritária e tinha respaldo de 40% dos contratos.

    Há uma ferramenta de monitoramento comparável no Brasil: os contratos de opção do Comitê de Política Monetária (Copom). Negociados na B3, esses contratos indicaram hoje que prevalecem as apostas de manutenção da taxa em 13,75% nas próximas duas reuniões.

    Para junho, os negócios com esses contratos indicam perspectiva de 78% para a manutenção do juro. Em agosto, os contratos indicam que a estabilidade é a possibilidade de 54% do mercado.

    Não há dados sobre o vencimento de setembro na B3, mas a pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, indica que essa é a previsão que prevalece no mercado financeiro.

    Entre os economistas ouvidos pelo BC, a previsão é que a taxa Selic começará a cair em setembro, quando deve passar de 13,75% para 13,25%. A pesquisa mostra ainda que o juro deve terminar o ano em 12,50% no Brasil.

    Tópicos