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    Putin assina decreto e abre caminho para deportação de pessoas de regiões ocupadas na Ucrânia

    Medida dá às pessoas que vivem em partes da Ucrânia sob o controle de Moscou um caminho para a cidadania russa, mas significa que aqueles que recusarem ou que não legalizarem seu status poderão ser deportados

    Reuters

    O presidente russo, Vladimir Putin, assinou, nesta sexta-feira (28), um decreto que dá às pessoas que vivem em partes da Ucrânia sob o controle de Moscou um caminho para a cidadania russa, mas significa que aqueles que recusarem ou que não legalizarem seu status poderão ser deportados.

    O decreto se estende a quatro regiões ucranianas que a Rússia reivindicou como sua e controla parcialmente: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

    Kiev diz que retomará todas as quatro áreas e acusou Moscou de tentar intimidar seus cidadãos para aceitarem a cidadania russa.

    O novo decreto estabelece maneiras pelas quais cidadãos ucranianos ou portadores de passaportes emitidos por repúblicas separatistas apoiadas pela Rússia e que vivem nas quatro regiões podem iniciar o processo de se tornarem cidadãos russos ou legalizar seu status com as autoridades russas.

    Mas também diz que quem não tomar tal medida até 1º de julho do ano que vem será considerado cidadão estrangeiro, o que o deixará sob o risco de ser deportado de um território que a Rússia considera seu.

    O decreto também permite que as autoridades deportem pessoas das quatro regiões se forem consideradas uma ameaça à segurança nacional da Rússia ou participarem do que o decreto chama de protestos não autorizados.

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