Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Confiança de Serviços sobe 0,7 ponto em abril, mostra FGV

    Em médias móveis trimestrais, índice aumentou 1,0 ponto

    Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,7 ponto na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal, o segundo avanço seguido, para 92,4 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28). Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 1,0 ponto.

    “Depois de um período de desaceleração mais intensa, o ICS começa a dar sinais de recuperação ou de que pelo menos o pior momento pode ter passado”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

    Conforme Tobler, a segunda alta consecutiva foi influenciada pela melhor percepção com o momento atual e disseminada nos principais segmentos do setor.

    “Apesar dessa sequência de altas, só foram recuperados 26% de toda a perda que ocorreu a partir do último trimestre do ano passado. Para os próximos meses, o cenário parece estar mais relacionado a uma acomodação nesse patamar baixo do que uma aceleração dessa recuperação, isso porque os fatores macroeconômicos que contribuíram para desaceleração, ainda permanecem presentes.”

    Em abril, o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,7 ponto, para 94,8 pontos. O resultado foi influenciado pelos dois componentes que compõem o ISA-S: a percepção sobre a situação atual dos negócios avançou 1,3 ponto, para 95,2 pontos, e o item que mede o volume de demanda atual subiu 2,1 pontos, para 94,3 pontos.

    O Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,2 ponto, para 90,2 pontos, influenciado exclusivamente pelo componente que mede a perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses, que caiu 1,0 ponto, para 89,3 pontos. No horizonte dos próximos seis meses, a tendência dos negócios cresceu 0,7 ponto, para 91,3 pontos.

    Segundo a FGV, o Indicador de Desconforto – composto pela média das parcelas padronizadas de demanda insuficiente, taxa de juros, problemas financeiros e outros como limitações a melhoria dos negócios – “ainda não mostra sinais de recuperação, uma vez que o indicador em médias móveis trimestrais subiu pelo quinto mês consecutivo”.

    A coleta de dados para a edição de abril da Sondagem de Serviços foi realizada com 1.458 empresas entre os dias 3 e 26 do mês.

    Tópicos