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    Advogado suíço confirma que Cuca foi reconhecido como estuprador

    CNN entrou em contato com Willi Egloff, advogado que defendeu vítima no caso ocorrido em 1987

    Rodrigo MorelLaura SlobodeicovVital Netoda CNN

    O advogado Willi Egloff, que acompanhou a vítima de estupro no caso envolvendo ex-jogadores brasileiro na Suíça, em 1987, afirmou que Cuca foi reconhecido pela garota como um dos agressores. A informação foi veiculada pelo UOL e confirmada pela CNN.

    A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor e coerção.

    Willi Egloff, advogado

    O técnico Cuca, em sua entrevista de apresentação no Corinthians, disse que jamais foi reconhecido pela vítima. Egloff desmente a versão do treinador.

    “A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, afirmou o advogado suíço.

    O advogado também confirmou a informação publicada pelo Jornal Der Bund, de Berna, de que o sêmen de Cuca foi encontrado no corpo da menina.

    “É correto que o sêmen de Alexi Stival foi encontrado no corpo da garota. O exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.”

    Egloff confirmou ainda que a vítima tentou cometer suicídio, mas não soube dizer quando isso aconteceu.

    O caso

    Cuca, ainda como jogador Grêmio, participou de uma excursão com o time para a Europa. Na Suíça, ele e outros três jogadores, Eduardo, Fernando e Henrique, foram detidos sob a alegação de terem feito sexo sem consentimento com uma menina de 13 anos. Ele ficaram presos, mas liberados um mês depois.

    Em 1989, dois anos depois do caso, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados a 15 meses de prisão. Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por ato de violência.

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