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    Julgamento de Trump, por estupro, tem início hoje em Nova York

    Ex-presidente é acusado de estuprar a jornalista e escritora E. Jean Carroll na década de 1990 no provador de roupas de uma loja em Manhattan. Ele também é julgado por difamação

    Mariana Janjácomoda CNN , Nova York

    Nesta terça-feira (25), o juiz federal de Nova York Lewis Kaplan faz a seleção do júri que irá decidir se o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, de 76 anos, é culpado por estupro e difamação. As denúncias foram feitas por E. Jean Carroll, jornalista e escritora de 79 anos que afirma ter sido estuprada por Trump na década de 1990 no provador de roupas de uma loja de luxo na Quinta Avenida, em Manhattan.

    Ao negar a acusação de estupro, o ex-presidente disse que Carroll “não fazia o tipo dele”, afirmou que ela teria inventado a história para vender cópias do livro em que expôs o episódio e a chamou de “doente mental”, motivando a queixa de difamação. Agora, E. Jean Carroll quer uma indenização por danos morais.

    A jornalista conseguiu processar Donald Trump graças a uma lei estadual de Nova York que abriu uma janela de um ano para que vítimas de agressão sexual entrem na Justiça mesmo depois da prescrição penal dos episódios. Trata-se de um caso civil e o ex-presidente não é obrigado a comparecer ao julgamento, ao menos por ora.

    Por isso, na terça-feira, os arredores da Trump Tower na Quinta Avenida, onde ele se hospeda quando visita Nova York, estavam tranquilos, sem a movimentação e a presença policial ostensiva típicas de quando Trump está na cidade.

    A equipe de advogados do republicano tentou adiar o início do julgamento, alegando que a memória de outro processo contra Trump, o que envolve pagamentos para a atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels, ainda é muito recente e poderia influenciar o júri. A Justiça não acatou o pedido.

    Além dos julgamentos por casos envolvendo má conduta sexual, Trump é alvo de investigações sobre sua ligação com a invasão do Capitólio e sobre supostas tentativas para mudar o resultado das eleições de 2020 na Geórgia, estado tradicionalmente republicano onde a maioria votou para Joe Biden. Apesar disso, o ex-presidente tenta ser a escolha para representar seu partido nas eleições de novembro ano que vem, buscando um segundo mandato presidencial.

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