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    Língua brasileira de sinais amplia espaços de inclusão de surdos, diz intérprete

    À CNN Rádio, o intérprete de Libras Fernando Castellari, que viralizou durante transmissão do Lollapalooza, contou que a língua está sempre em transformação

    Amanda Garciada CNN

    A língua brasileira de sinais ganhou visibilidade nos últimos anos e ampliou os espaços de inclusão para a comunidade surda, na avaliação do intérprete de Libras Fernando Castellari.

    À CNN Rádio, no CNN no Plural, ele contou que, antes, Libras “existiam no que era essencial, como em hospitais ou farmácias.”

    “Mas era tudo na base do ‘oi, tudo bem’, agora há o interesse real das empresas e das pessoas em se adaptar à inclusão”, completou.

    Segundo ele, a língua “vai se modulando”, já que antes era muito formal, mas, em determinadas ocasiões, é possível ver mudanças.

    Fernando é prova disso: ele viralizou no último mês ao participar do Lollapalooza Brasil e interpretar músicas de diversos shows, como da cantora Ludmilla:

    “A gente tem que transmitir o máximo possível o que o artista quer passar, procuramos usar classificadores para o surdo entender melhor, muitos surdos me agradeceram depois do Lollapalooza”, disse.

    Há 10 anos Castellari estuda Libras e, de acordo com ele, o aprendizado é constante.

    “Aprendi mesmo quando me envolvi com os surdos, os sinais mudam, a língua sempre foi básica, mas agora tem corpo, com sinais novos, isso é bom, e só encontra dentro da comunidade”, opinou.

    Para o intérprete de Libras, ter a opção de aprender a língua de sinais nas escolas é um passo importante na inclusão total dos surdos.

    *Com produção de Isabel Campos

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