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    CNN Esportes

    Executivo da SAF do Vasco aguarda por decisão do Maracanã

    Josh Wander está no Rio de Janeiro e aguarda novo Termo de Permissão de Uso

    Guilherme Abrahãoda Itatiaia

    Dono da maior fatia da SAF do Vasco e da 777 Partners, Josh Wander, chegou no domingo (23/04) ao de Rio de Janeiro e acompanhou de perto o empate entre sua equipe e o Palmeiras, pela segunda rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

    O norte-americano segue para reuniões na cidade, onde seu principal foco é o Termo de Permissão de Uso (TPU) do Maracanã.

    Nesta terça-feira (25/04), a licença provisória utilizada por Flamengo e Fluminense se encerra e o cruzmaltino quer entrar no circuito.

    A ideia de Josh é assumir o controle do Maracanã por meio de TPU, enquanto não é convocado o processo de licitação para comandar o estádio por contrato longo, conforme acontece com o Nilton Santos, que está em posse do Botafogo.

    Mesmo tendo São Januário, o clube quer ser um dos permissionários para grandes jogos, principalmente. O confronto do próximo dia 1, diante do Bahia, será na casa vascaína. Isto porque o clube acredita que o confronto diante dos baianos não é “uma partida para Maracanã”, conforme rola nos corredores da Colina.

    Josh e seus executivos querem o estádio para partidas de ampla magnitude, como foi o confronto diante do Palmeiras, com mais de 59 mil torcedores. Além disso, a ideia da SAF é trazer o que de melhor tem tecnologia para o gramado, que foi muito criticado por jogadores da equipe paulista, por exemplo.

    Torcida do Vasco lotou o Maracanã contra o Palmeiras
    Torcida do Vasco lotou o Maracanã para jogo contra o Palmeiras / Daniel Ramalho/Vasco

    Em São Januário, a 777 Partners pretende modernizar e transformar o estádio em uma arena, no mesmos moldes do Allianz Parque. Não é descartada uma concessão e naming rights para o estádio vascaíno.

    Tanto que Josh Wander aproveitou o confronto com o Palmeiras para estreitar laços com Leila Pereira, presidente alviverde. Na última semana, o Vasco ajuizou um mandado de segurança com pedido de liminar para que a Casa Civil do Estado realize chamamento público para concorrência pela cessão temporária.

    Os advogados do clube lembram que a lei de licitações deve garantir “a competição, a isonomia, a publicidade e a transparência em todo o seu procedimento, para que seja exposto ao escrutínio público de forma imparcial”.

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