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    Brasileiras que tiveram malas trocadas relatam infecção na pele após prisão na Alemanha

    Katyna Baía e Jeanne Paollini relataram que precisaram compartilhar roupas, inclusive íntimas, com outras detentas na cadeia

    Manoela Carluccida CNN

    Katyna Baía e Jeanne Paollini, que ficaram 38 dias detidas na Alemanha após terem suas malas trocadas por uma outra com drogas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, relataram que voltaram ao Brasil com uma infecção bacteriana na pele depois do tempo na prisão.

    Segundo a advogada Luciana Provázio, que representa as duas mulheres, Katyna e Jeanne tiveram que compartilhar suas roupas, inclusive íntimas, com as outras detentas durante o período na cadeia na região de Frankfurt.

    A infecção foi confirmada após uma ida a uma dermatologista, disse a defesa.

    Em post no Instagram, as brasileiras lamentaram o problema. “Voltamos com uma infecção bacteriana na pele que se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas! (Sim, era tudo de uso coletivo). Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta, mas vamos superar.”

    As duas retornaram ao Brasil no dia 14 de abril depois de terem a liberdade aprovada pelo Ministério Público alemão. Desde sua chegada, elas têm compartilhado, nas redes sociais, relatos sobre a experiência.

    Na semana passada, Kátyna publicou um desenho que fez durante seus dias de prisão. Nele, ela ilustra sua visão através da cela em que ficou mais de um mês. A ilustração retrata uma espécie de terraço, com duas árvores, muitas grades e algumas pessoas.

    “Esse foi um desenho que fiz na cela, era a visão que eu tinha da janela da cela que fiquei 38 dias! Esse lugar eles chamam de “Rulfigan”. Era uma hora de banho de sol, de frio ou de neve”, escreveu.

    Kátyna e Jeanne também já disseram que vão ingressar com uma ação contra o Ministério Público Alemão e o Estado alemão “a fim de reparar os danos morais e materiais causados”.

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