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    À CNN, relator do marco fiscal na Câmara elogia projeto de Haddad: “Melhor que o teto de gastos”

    Claudio Cajado (PP-PE), que contou com apoio do presidente da Casa, Arthur Lira, para relatar o arcabouço fiscal, elogia proposta, “mais morderna” porque “ataca a elevação da receita”

    Caio Junqueirada CNN

    O relator do projeto do arcabouço fiscal, Claudio Cajado (PP-PE), disse à CNN considerar a proposta “moderna” e melhor que a última âncora fiscal aprovada pelo Congresso, o teto de gastos.

    “Esse projeto é moderno, austero, e melhor que o do teto de gastos porque ele ataca a elevação da receita. E controla a receita e prevê zerar o déficit. Penso que é um projeto importante e necessário”, disse Cajado à CNN.

    Ele foi oficializado relator do projeto nesta tarde pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, também do PP. No dia 30 de março, a CNN adiantou que Cajado que ele era um dos cotados. Cajado afirmou ainda que não mais pretende chamar o projeto de arcabouço fiscal, mas de novo marco fiscal.

    “Eu não chamo de arcabouço porque remete a esqueleto, a algo velho. E âncora é algo que afunda. Chamo de novo marco fiscal”, disse. Ele afirmou ainda que pretende seguir a meta de Lira e apresentar para votar o texto do relatório ainda em maio. “Vamos seguir essa meta do presidente Lira, disse. Cajado, porém, evitou abrir maiores avaliações sobre o texto.

    “Ainda estou lendo o projeto. Não vou fazer algo que seja da minha própria cabeça. Não quero nesse momento emitir opinião pessoal para não contaminar as ideias que venham a contribuir”, disse a CNN.

    Questionado especificamente sobre a possibilidade de seu relatório incluir a responsabilização para o caso de descumprimentos das regras, ele disse ser necessário avaliar.“Eu vou ver em que ponto existiria essa não responsabilização, dentro de que contexto ela está”, concluiu.

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