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    Rejeição e “cuspe na história”: como a torcida do Corinthians reagiu ao anúncio de Cuca

    Críticas são baseadas em condenação do treinador por estupro coletivo envolvendo uma menina de 13 anos, na Suíça, em 1987; técnico nega

    Luis Fabianida ItatiaiaLuccas Oliveirada CNN

    Nesta quinta-feira, o Corinthians anunciou a contratação do experiente Cuca para o cargo de treinador da equipe profissional. Logo após o comunicado, o movimento do clube paulista começou a repercutir entre torcedores do clube nas redes sociais.

    As reações por parte da Fiel Torcida foram, quase de forma unânime, negativas à contratação de Cuca. O principal motivo se dá pela condenação do treinador por estupro coletivo envolvendo uma jovem de 13 anos, em Berna, na Suíça.

    Entenda o caso

    Em 1987, Cuca era jogador do Grêmio e, durante uma excursão do clube à Europa, acabou detido junto de três companheiros (Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi), sob a alegação de terem tido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos. O quarteto ficou preso por 30 dias na Suíça e depois retornou ao Brasil.

    Em 2021, numa entrevista à jornalista Marília Ruiz ao lado da mulher e de suas filhas, Cuca negou o estupro:

    Não houve estupro como falam, como dizem as coisas. Houve uma condenação por ter uma menor adentrado o quarto. Simplesmente isso. Não houve abuso sexual, tentativa de abuso ou coisa assim. Eu estava no Grêmio havia duas ou três semanas apenas, não conhecia ninguém. Eu jamais toquei numa mulher indevidamente ou inadequadamente

    Cuca, em 2021

    Houve também os torcedores que propuseram atos de boicote ao clube. O perfil “Base Corinthiana”, um dos maiores ligados ao clube, por exemplo, adotou voto de silêncio sobre a equipe profissional masculina enquanto Cuca seguir no cargo.

    A campanha #RespeitaAsMina, utilizada pelo Corinthians para popularizar o futebol feminino, ainda foi relembrada por boa parte da torcida, apontando uma suposta hipocrisia do clube ao contratar Cuca. O termo mais utilizado foi de “um cuspe” à história de inclusão do clube paulista.

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