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    Historiador Boris Fausto morre aos 92 anos

    Informação foi confirmada pela Fundação FHC, que deixou um "forte abraço aos familiares e amigos"

    O historiador, cientista político e professor, Boris Fausto
    O historiador, cientista político e professor, Boris Fausto VIDAL CAVALCANTE/ESTADÃO CONTEÚDO

    Douglas Portoda CNN em São Paulo

    O historiador Boris Fausto morreu, nesta terça-feira (18), aos 92 anos. Ele deixa dois filhos, o antropólogo Carlos Fausto e o cientista político Sergio Fausto, diretor-geral na Fundação FHC, e quatro netos.

    A informação foi confirmada pela Fundação FHC, que deixou um “forte abraço aos familiares e amigos”.

    Fausto nasceu em 8 de dezembro de 1930 em São Paulo. Se formou em Direito e História pela Universidade de São Paulo (USP). Na instituição, realizou estudos de pós-graduação e obteve os títulos de doutor e livre-docente. Se tornou um dos pioneiros em estudos sociais do país.

    Foi autor dos livros “A Revolução de 1930: Historiografia e História” e “História do Brasil” e organizador de “História Geral da Civilização Brasileira”, em parceria com Sérgio Buarque de Holanda.

    Veja outros livros escritos por Boris Fausto:

    • Negócios e Ócios (1997) 
    • A Revolução de 1930 (1997) 
    • O Pensamento Nacionalista Autoritário (2001)
    • Getúlio Vargas (2006) 
    • O Crime do Restaurante Chinês (2009)
    • Memórias de um Historiador de Domingo (2010) 
    • Trabalho Urbano e Conflito Social (2016) 
    • O Crime da Galeria de Cristal (2019)
    • Vida, Morte e Outros Detalhes (2021)

    Também desenvolveu pesquisas sobre história política do Brasil no período republicano, criminalidade em São Paulo e sobre o pensamento autoritário.

    Desde 2001 era membro da Academia Brasileira de Ciências.