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    Justiça determina bloqueio de contas de Willian Bigode em processo de Mayke 

    Valor de R$ 7,8 milhões será bloqueado da conta do jogador do Furacão e de suas sócias

    Willian Bigode em campo pelo Athletico Paranaense.
    Willian Bigode em campo pelo Athletico Paranaense. José Tramontin/athletico.com.br

    Redaçãoda Itatiaia

    O juiz Christopher Alexander Roisin, da 14ª vara cível de São Paulo, determinou nesta quarta (12/04) o bloqueio de R$ 7.834 232,61 das contas do jogador Willian Bigode e de suas sócias, Loisy de Siqueira e Camila Moreira de Biasi na empresa de consultoria financeira WLJC. A decisão se dá no âmbito do processo movido pelo lateral-direito Mayke.

    “Na medida em que não foram localizados bens das pessoas jurídicas em quantia suficiente para garantir o resultado útil deste processo. O valor do bloqueio é limitado a R$ 7.834 232,61, à falta de planilha atualizada”, escreveu o juiz em sua decisão.

    Anteriormente, o juiz do caso não havia atendido o pedido dos advogados de Mayke para incluir os sócios das empresas Soluções Tecnologia (responsável por transformar moeda corrente para criptomoedas) e WLJC no processo. Apenas a XLand, empresa responsável pelo investimento em criptomoedas, tinha sido incluída.

    No entanto, o bloqueio das contas vinculadas aos respectivos CNPJs não auferiu capital suficiente para ressarcir as perdas indicadas pelo jogador do Palmeiras. Diante dessa negativa, a Justiça aceitou o pedido para incluir as contas ligadas aos CPFs dos sócios das empresas acusadas de participação no golpe.

    Decisão semelhante havia sido proferida no processo movido por Gustavo Scarpa, mas a liminar foi derrubada. O escritório que cuida da defesa de Willian Bigode se manifestou e disse que tomará as providências cabíveis para reaver o acesso dos clientes aos valores bloqueados.

    “Considerando que se trata de uma decisão precária e prematura, tendo em vista que o prazo de defesa sequer foi iniciado, adotaremos as medidas cabíveis a fim de buscarmos a reforma da decisão por meio da interposição do recurso processual adequado junto a instância superior. Por fim, reiteramos a irrestrita convicção da ausência de qualquer responsabilidade jurídica do Sr. Willian Gomes de Siqueira, da WLJC e seus demais sócios no que se refere a qualquer prejuízo causado pela Xland Holding Ltda”, afirmou a defesa do jogador do Athletico.

    A XLand ainda não se manifestou nos autos dos processos, tanto o movido por Mayke quanto também o de Scarpa. Tampouco houve pedido de habilitação de advogados para agirem em defesa da empresa de investimentos.

    Com a notificação dos réus citados no processo movido pelo lateral-direito passou a correr no dia 27 de março, o prazo para as alegações das defesas se estende até a próxima segunda-feira (17).