Coreia do Sul afirma que documentos vazados do Pentágono sobre guerra na Ucrânia foram fabricados
Em um comunicado, o gabinete presidencial sul-coreano afirmou que os ministros da Defesa da Coreia do Sul e dos Estados Unidos concordaram que "uma quantidade considerável de documentos foi fabricada"
O gabinete presidencial sul-coreano afirma que os ministros da Defesa da Coreia do Sul e dos Estados Unidos concordaram que uma “quantidade considerável” de informações nos documentos vazados do Pentágono foi fabricada, depois que o vazamento revelou uma conversa entre autoridades coreanas sobre a guerra na Ucrânia.
“Sobre a suposta escuta telefônica do governo dos EUA, os ministros da Defesa dos dois países concordaram que ‘uma quantidade considerável de documentos foi fabricada'”, disse o gabinete presidencial em comunicado sem fornecer mais detalhes.
A declaração não especificou se eles acreditam que apenas as partes sobre a Coreia do Sul foram fabricadas ou os documentos em geral.
A CNN perguntou ao gabinete presidencial por que eles acreditam que algumas das informações são falsas. A CNN não pode confirmar de forma independente se algum dos documentos foi alterado ou fabricado.
O vazamento de documentos da inteligência do Pentágono
Os funcionários temiam que fornecer a munição, que os EUA enviariam para a Ucrânia, violaria a política da Coreia do Sul de não fornecer ajuda letal a países em guerra. De acordo com o documento, um dos funcionários sugeriu então uma forma de contornar a política sem realmente mudá-la – vendendo a munição para a Polônia.
Em reportagem anterior da CNN, um funcionário dos EUA disse que os documentos vazados “parecem reais”.
A Coreia do Sul disse que seu ministro da Defesa, Lee Jong-sup, havia conversado por telefone com seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, na manhã desta terça-feira (11) a pedido de Austin.
Na ligação, Austin explicou a recente cobertura da mídia sobre o vazamento e disse que os EUA “se comunicariam de perto e cooperariam totalmente” com Seul nesta questão, de acordo com o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
A CNN entrou em contato com o Departamento de Defesa dos EUA para comentar e ler uma transcrição da ligação, mas ainda não recebeu uma resposta.