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    Bancos fazem acordo com Americanas e suspendem ações judiciais

    Suspensão dos litígios envolvendo a Americanas e os bancos é uma das condições que a varejista tem colocado na mesa para que seja acertado um acordo entre eles

    Caio Junqueirada CNN , em São Paulo

    A Americanas e os bancos Itaú e Santander fizeram um acordo de cessar-fogo e encaminharam a todas as cortes onde há litígios entre eles um pedido para que elas sejam suspensas por 30 dias.

    “Diante das recentes e relevantes decisões proferidas tanto nos autos da recuperação judicial do Grupo Americanas, como nos demais processos a ela correlatos, as partes, de boa-fé, postulam a Vossa Excelência a suspensão deste conflito de competência e dos prazos, em curso, pelo prazo de 30 (trinta) dias, para o fim de que possam avaliar a repercussão de tais decisões e considerar possíveis alternativas visando ao melhor atendimento dos interesses envolvidos”, diz uma das petições.

    O Banco BTG já havia encaminhado, conforme mostrou a CNN, um pedido semelhante em março. A suspensão dos litígios envolvendo a Americanas e os bancos é uma das condições que a varejista tem colocado na mesa para que seja acertado um acordo entre eles. A apresentação dessas petições é, nesse sentido, um sinal de que o acordo está próximo de ser realizado.

    Na semana passada, a Americanas anunciou que a mais recente proposta de acordo com credores financeiros incluiu possibilidade de dois eventuais aumentos de capital de até R$ 1 bilhão cada, para além dos R$ 10 bilhões já propostos, segundo fato relevante.

    Os recursos seriam aportados pelos chamados “acionistas de referência”, o trio de bilionários formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.

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