Operação Escola Segura: suspeito é preso e 270 contas no Twitter têm exclusões solicitadas
Força-tarefa contra ameaças e violência em escolas é realizada após quatro crianças serem assassinadas em ataque a creche de Blumenau
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que, neste sábado (8), um suspeito foi preso e 270 contas no Twitter tiveram suas exclusões solicitadas, ao fazer balanço da Operação Escola Segura. As informações foram dadas por meio de seu perfil no Twitter.
A operação foi posta em prática pela pasta junto a estados na quinta-feira (6) após o ataque de um homem a uma creche em Blumenau, Santa Catarina, que deixou quatro crianças mortas. A força-tarefa busca promover ações para combater ameaças e violência em instituições de ensino.
Segundo Dino, as 270 contas que tiveram as exclusões solicitadas pela operação “veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas”. Os conteúdos e autores são investigados, acrescentou.
O ministro escreveu, ainda, que houve uma solicitação para a plataforma TikTok retirar do ar duas contas que estavam viralizando conteúdo que incitava medo nas famílias.
Ele também disse que foram cumpridos mandados de busca com apreensão de sete armas e a prisão de um suspeito. Não há mais detalhes sobre os casos, até o momento. Nesta sexta (7), o Ministério da Justiça informou que, “pela natureza dos crimes, que tendem a ser mimetizados, não iremos divulgar com detalhes a operação”.
Um dos eixos da Operação Escola Segura criou um canal na internet para o recebimento de informações de ameaças e ataques contra escolas: https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura
As denúncias podem ser feitas de forma anônima e as informações serão mantidas sob sigilo, segundo a iniciativa. O denunciante não precisa se identificar.