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    Professora que ajudou a resgatar alunos durante ataque a creche em SC sofre infarto

    Docente passou por cateterismo e já recebeu alta

    Gabriel Fernedada CNN , em São Paulo

    Uma professora que presenciou o ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na última quarta-feira (5) e ajudou a resgatar os alunos sofreu um infarto no dia seguinte à ocorrência.

    De acordo com nota da creche, a professora, identificada apenas como Alaide, foi atendida com “quadro compatível de síndrome coronariana aguda”. Ela realizou exames e foi constatado infarto agudo do miocárdio.

    A professora foi submetida a um cateterismo e um eletrocardiograma, que descartaram a existência de doença arterial e que não mostrou sequelas.

    Em nota, a creche Cantinho do Bom Pastor disse que a causa do infarto foi “provavelmente decorrente da descarga adrenérgica devido ao trauma emocional de ter presenciado a tragédia”. A creche ainda disse que a professora está bem, medicada e já recebeu alta.

    Na quarta-feira, um homem de 25 anos invadiu a creche, matou quatro crianças e feriu outras cinco. Conforme o Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram três meninos e uma menina, de 5 a 7 anos de idade.

    Veja a íntegra da nota da creche sobre a professora

    “Na noite após o atentado, a professora Alaide buscou atendimento médico com quadro compatível de síndrome coronariana aguda. Foi transferida para a referência cardiológica de alta complexidade do município, aonde foi confirmado por exames, ter sofrido um infarto agudo do miocárdio. Passou por cateterismo para descartar doença arterial coronariana, o qual não mostrou lesões significativas que requeressem procedimentos adicionais. Também foi realizado um ecocardiograma que não mostrou sequelas. O caso ficou definido como MINOCA (infarto do miocárdio sem obstrução coronariana) provavelmente decorrente da descarga adrenérgica devido ao trauma emocional de ter presenciado a tragédia. Recebeu alta hoje, bem, com receita de medicações e encaminhamento para manter o tratamento ambulatoriamente. Pedimos orações pela sua recuperação!”

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