Suspeita de atentado em São Petersburgo “está cooperando”, diz imprensa russa 

Darya Trepova, a ativista anti-guerra que a Rússia acusou formalmente de um atentado que matou um conhecido blogueiro em um café em São Petersburgo no fim de semana passado, está cooperando com os investigadores, informou a mídia estatal russa no sábado.

Enquanto isso, o marido de Trepova, Dmitry Rylov, disse a uma publicação russa independente que está convencido de que ela foi incriminada.

O que sabemos até agora: o blogueiro militar russo Vladlen Tatarsky, cujo nome verdadeiro era Maxim Fomin, apoiou fervorosamente a guerra, mas também serviu às vezes como um raro crítico dos reveses e da estratégia do Kremlin.

Ele estava aparecendo como convidado de um grupo pró-guerra no café quando foi morto por uma explosão. Uma bomba teria sido escondida dentro de uma estatueta, que foi presenteada a ele no evento.

Investigadores russos acusaram Trepova formalmente de crimes de terrorismo pelo assassinato de Tatarsky e a prenderam esta semana.