Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Crianças ucranianas voltam para casa depois de serem levadas ilegalmente para a Rússia

    Trinta e uma crianças – puxando malas e sacolas com pertences, algumas segurando bichinhos de pelúcia – acompanhadas por familiares, foram abraçadas por voluntários após cruzarem a pé a fronteira

    Andrew CareySvitlana VlasovaMariya Knightda CNN

    Trinta e uma crianças voltaram à Ucrânia após terem sido levadas ilegalmente para a Rússia, de acordo com a Save Ukraine, uma organização humanitária com sede em Kiev.

    As crianças – puxando malas e sacolas com pertences, algumas segurando bichinhos de pelúcia – acompanhadas por familiares, foram abraçadas por voluntários após cruzarem a pé a fronteira para a Ucrânia. Eles então embarcaram em um ônibus para continuar sua jornada.

    “Crianças sequestradas por russos das regiões de Kherson e Kharkiv finalmente cruzaram a fronteira com suas famílias e agora estão seguras”, disse Mykola Kuleba, fundador da Save Ukraine, em um post no Telegram.

    “Tanto as crianças quanto seus pais têm uma recuperação psicológica e física pela frente. E continuaremos cuidando deles até que as famílias voltem para suas casas”, disse Kuleba.

    Olha Yerokhina, funcionária da Save Ukraine, disse à CNN que esta foi a quinta missão de resgate organizada pela organização.

    Um grupo de 13 mães deixou a Ucrânia há pouco mais de uma semana, muitas delas com procuração que lhes permitia buscar os filhos de outros pais além dos seus próprios, disse ela.

    O grupo cruzou para a Polônia antes de viajar pela Belarus, Rússia e finalmente entrar na Crimeia ocupada pela Rússia, onde se reuniram com 24 das crianças. As outras sete crianças foram recolhidas em Voronezh, Rostov e Belgorod, todas dentro da Rússia, disse ela.

    Yerokhina disse que facilitar as missões de resgate foi difícil porque a Save Ukraine não tem contato oficial com ninguém na Rússia. Em vez disso, a organização recebeu ajuda crucial de voluntários em diferentes locais.

    As alegações de deportação forçada generalizada de crianças da Ucrânia para a Rússia formam a base das acusações de crimes de guerra apresentadas contra o presidente russo Vladimir Putin e uma autoridade sênior, Maria Lvova-Belova, pelo Tribunal Penal Internacional no mês passado.

    A Ucrânia disse haver mais de 16 mil casos sob investigação. A Rússia negou que esteja fazendo algo ilegal, dizendo que está trazendo crianças ucranianas para um lugar seguro.

    Tópicos