Governo Lula anuncia retorno do Brasil à Unasul quatro anos após saída do bloco
Grupo de países sul-americanos foi criado em 2008 para fomentar integração entre nações da região
O governo federal anunciou nesta sexta-feira (7) o retorno do Brasil à União de Nações Sul-americanas (Unasul). O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União na quinta-feira (6), passa a valer em 30 dias – ou seja, a partir de 6 de maio.
Em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro comunicou por meio das redes sociais que o Brasil se retiraria do grupo de países.
Na ocasião, Bolsonaro declarou ainda a criação do Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul), composto por Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru, além do Brasil.
A Unasul foi fundada a partir de um Tratado Constitutivo assinado em maio de 2008, pelos governos de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
“Em 2010, a união era composta por todos os 12 Estados da América do Sul e com uma população de quase 400 milhões e habitantes. Desde então, alguns países se retiraram da Unasul, principalmente em função de divergências políticas. A saída do Brasil ocorreu em 2019 por decisão do governo anterior”, aponta o governo federal.
Segundo o anúncio do governo federal, assim como o Brasil, a Argentina também anunciou que irá voltar ao bloco, que atualmente tem como membros Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela, além do Peru, que se encontra suspenso.