Fernando, da dupla com Sorocaba, relata tratamento contra vício em remédio para dormir
Em live, cantor narrou o incidente que enfrentou após misturar remédios com bebida alcoólica durante viagem ao Canadá
Fernando Zor, cantor de música sertaneja que faz dupla com Sorocaba, realizou uma live nas redes sociais nesta quarta-feira (5),para explicar a sua ausência da internet nos últimos dias.
Segundo ele, o motivo foi a sua hospitalização, provocada pelo uso de Zolpidem, remédio indutor de sono utilizado por pacientes de insônia e/ou distúrbio de sono, junto à ingestão de bebida alcoólica.
Ele fez o uso de ambas as substâncias durante um voo que partiu de São Paulo/SP com destino ao Canadá. Ao desembarcar na escala de conexão em Houston, nos EUA, o cantor sentiu intensos sintomas de ansiedade, precisou ser socorrido e retornar ao Brasil.
“Eu já utilizava há um bom tempo, inclusive durante o dia”, revelou Fernando sobre o uso do medicamento, acrescentando que passou alguns dias em processo de desintoxicação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo/SP, e permanece em tratamento para superar o vício.
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“Esta seria uma viagem para ver minha filha, em Vancouver (Canadá), e que já estava planejada há algum tempo”, disse ele. Fernando afirmou estar bem e que, embora as férias não tenham saído conforme esperava, “este momento está sendo bom e serviu como alerta”.
Sono vs. sedativos
Segundo pesquisa realizada e divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em março de 2023, 72% da população brasileira sofre com alterações e/ou de doenças relacionadas ao sono.
É comum que este diagnóstico leve o paciente ao uso de medicamentos sedativos, como o Zolpidem. Se feito a longo prazo, pode tornar o indivíduo dependente, achando que não poderá dormir sem utilizá-los. São ainda mais perigosos se misturados com álcool, podendo interferir nas atividades motoras ou, até mesmo, emocionais da pessoa.
As pílulas são aconselhadas após análise e prescrição de profissionais (médicos, especialistas) e realização de testes que monitoram o sono para, então, indicar tratamentos que corrijam o desencadeador do distúrbio.
Com informações da CNN Internacional