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    Professora ferida em ataque a escola de SP recebe alta, diz Secretaria de Saúde

    Ana Célia da Rosa passou por cirurgia no Hospital das Clínicas; aluno foi detido pela Polícia Militar

    Manoela CarlucciTiago Tortellada CNN , em São Paulo

    A Secretaria de Saúde confirmou que a professora Ana Célia da Rosa, que foi ferida com uma faca durante o ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, nesta segunda-feira (27), recebeu alta.

    Ela estava internada no Hospital das Clínicas, onde passou por cirurgia, e foi a última vítima a receber alta. Outras três pessoas ficaram feridas durante o atentado, e uma professora de 71 anos morreu.

    O agressor, um aluno de 13 anos, foi detido pela Polícia Militar e encaminhado à Fundação Casa. Durante o depoimento às autoridades, ele demonstrou frieza e falou na presença dos pais e advogado, admitindo ter cometido o atentado.

    O Ministério Público solicitou nesta terça-feira (28) a internação provisória e avaliação psiquiátrica do adolescente, além de avaliação de uma equipe da Fundação Casa.

    CNN teve acesso a um boletim de ocorrência registrado no dia 28 de fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial da cidade.

    No documento, está escrito que o jovem estava “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

    “O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp a alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, complementa o boletim.

    A Secretaria de Educação do estado informou que, na época, as informações foram repassadas ao Conselho Tutelar e a Vara da Infância e da Juventude.

    A filha da professora Elisabeth Tenreiro, que morreu no ataque, falou à CNN sobre o carinho dos alunos com a mãe.

    “O meu cunhado, que levava ela todo dia para dar aula, disse que a hora que ela chegava ali na escola, os alunos mesmo que vinham e abraçavam, ela era muito muito querida nessa escola, era um negócio impressionante (sic)“, contou.

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