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    Após ata do Copom, Gleisi acusa BC de “fazer chantagem sobre regra fiscal”

    Em ata sobre última reunião, Copom afirmou que nova regra fiscal “sólida e crível” poderá trazer um processo de desinflação “benigno”

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, voltou a criticar o patamar da taxa de juros e o Banco Central (BC) nesta terça-feira (28), após o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgar ata sobre sua última reunião.

    A petista se referiu à instituição como “o BC de [Paulo] Guedes e [Jair] Bolsonaro”, em publicação em rede social. Gleisi disse que a intenção da diretoria do banco é “desacelerar ainda mais a economia e manter juros na estratosfera” e a acusou de “fazer chantagem sobre regra fiscal”.

     

    O Banco Central informou que não irá comentar.

    O Copom informou na ata divulgada nesta terça que a materialização de um cenário com uma nova regra fiscal “sólida e crível” poderá trazer um processo de desinflação “benigno”. Na reunião em questão, o conselho manteve a Selic em 13,75%.

    “O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal, uma vez que a primeira segue condicional à reação das expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos”, disse o BC.

    “No entanto, o Comitê destaca que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia e o prêmio de risco associado aos ativos domésticos”, complementou.

    Com informações de Tamara Nassif, da CNN.

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