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    Governo de SP suspendeu iniciativa de suporte à saúde mental nas escolas estaduais há mais de um mês

    Após morte de professora a facadas em escola na Vila Sônia, Secretaria de Educação afirmou que retomará o programa de forma presencial

    Gabriele Kogada CNN , em São Paulo

    O programa Psicólogos da Educação, da Secretaria da Educação de São Paulo, está suspenso desde 25 de fevereiro – há mais de um mês. A iniciativa foi composta por atendimentos virtuais e presenciais em 5,1 mil escolas da rede estadual.

    Segundo a Secretaria de Educação, foram disponibilizados pelo menos 1.000 psicólogos no período, que receberam formação para apoiar o desenvolvimento de ações do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) e o trabalho pedagógico.

    O Psicólogos da Educação, criado na pandemia, tinha como objetivo zelar pela saúde mental de alunos e profissionais da educação, apoiar a melhoria do ambiente escolar e orientar gestores e coordenadores sobre sinais passíveis de identificação de traumas e abusos entre os alunos.

    Na manhã da última segunda-feira (27), um adolescente de 13 anos matou uma professora a facadas e feriu outras quatro pessoas na Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo.

    Após o ataque, o secretário de Educação, Renato Feder, anunciou que o Conviva seria remodelado.

    Em nota, a Secretaria de Educação confirmou que o atendimento dos psicólogos aconteceu de forma remota em 2021 e 2022.

    Para esse ano, segundo a pasta, as estratégias e o formato do programa foram repensadas e o atendimento será presencial.

    “Para atender essa demanda, está em fase de contratação uma nova empresa, com mais de 150 mil horas de atendimento psicológico de alunos e professores da rede estadual”, diz o comunicado.

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