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    “Faltou acompanhamento do Estado”, diz líder estudantil durante homenagem a professora morta em SP

    Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, foi esfaqueada e assassinada por um aluno de 13 anos na segunda-feira (27)

    Renan Fiuzada CNN , em São Paulo

    Alunos, pais e representantes de movimentos estudantis depositaram flores, acenderam velas em frente ao local onde a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu após ser esfaqueada por um aluno de 13 anos, na segunda-feira (27), em São Paulo.

    Durante a vigília, um minuto de silêncio foi feito em lembrança às vítimas. Uma faixa foi estendida com os dizeres “chega de violência”.

    Para líderes estudantis, o ataque poderia ter sido evitado. Segundo o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes), Lucas Gidra, o caso não foi isolado.

    “A gente viu como um dia muito triste para a educação brasileira. Esses casos de violência, dentro da escola, poderiam ter sido evitados”, diz ele.

    “Faltou um acompanhamento do Estado e também orientação para esse aluno, que já vinha dando sinais de violência e, inclusive, havia sido transferido de escola. Essa é uma morte, um ataque, que poderia ter sido evitado”, conclui.

    Jovem recolhido à Fundação Casa

    O adolescente de 13 anos que matou a professora passou a noite na Fundação Casa. Ele foi ouvido na Vara da Infância e Juventude.

    Segundo a Polícia Civil, ao menos 32 pessoas já prestaram depoimento, incluindo a mãe do jovem, que está muito abalada.

    Ainda de acordo com a polícia, ela teria relatado que o comportamento do filho estava mais agressivo do que de costume nos últimos dias.

    As investigações buscam entender o que motivou o crime. Além disso, os policiais apuram se o jovem recebeu algum tipo de ajuda e se planejava ferir membros da família ou a si próprio.

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