Decisão da taxa básica de juros, transição para nova regra fiscal e mais de 22 de março
Consenso entre analistas e economistas aponta que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) não irá mexer na Selic em sua reunião desta quarta-feira (22)
A decisão da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC) é o destaque da economia nesta quarta-feira (22). Há expectativas em relação às novidades que o comunicado da diretoria do BC trará a respeito dos movimentos futuros da Selic.
BC decide juros nesta quarta-feira (22) dividido entre inflação alta e crise de crédito
É amplo o consenso entre analistas e economistas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) não irá mexer na Selic em sua reunião desta quarta-feira (22), e decidirá por mantê-la nos mesmos 13,75% em que está desde agosto do ano passado. Há muita expectativa, entretanto, em relação às novidades que o comunicado da diretoria do BC trará a respeito dos movimentos futuros da taxa básica de juros – e eles não são consensuais.
Interferência na Petrobras é ruim para empresa e para a economia do país, dizem analistas
Especialistas ouvidos pela CNN avaliam que um ambiente com menos interferência governamental é benéfico para a gestão e a saúde financeira da Petrobras. O entendimento é de que a empresa não deve cometer novamente o erro de investir em projetos que não gerem retorno e de que sejam respeitados todos os demais acionistas da estatal.
Executivo do mercado e servidor de carreira são indicados para diretoria do BC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu um executivo do mercado financeiro e um funcionário de carreira negro do Banco Central para as duas vagas abertas na diretoria da autoridade monetária. Lula concordou com as sugestões feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresentará os nomes ao Senado Federal.
Fogo amigo do PT volta a incomodar aliados de Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a nova regra fiscal formulada pelo governo será apresentada após sua viagem à China, que contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Assim, será evitado que a nova regra seja apresentada e fique “sem defesa”, inclusive de “fogo amigo” de integrantes do PT, pois tanto o presidente quanto do ministro da Fazenda estarão fora do país.
Transição para nova regra fiscal deve compensar perda nas áreas de saúde e educação, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (21) que a nova regra fiscal deve ter uma regra de transição para recuperar perdas nas áreas de saúde e educação decorrentes do teto dos gastos. De acordo com o ministro, a Constituição prevê que aprovação de lei complementar desative a regra do teto de gastos, não sendo necessária uma nova emenda.
(Publicado por Lucas Rocha)