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    Base do governo no Congresso, arcabouço fiscal de Haddad e mais de 16 de março

    Para tentar organizar sua base aliada no Congresso Nacional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu centralizar a distribuição de recursos aos parlamentares da Câmara e do Senado

    CNN

    A tentativa do Palácio do Planalto de organizar sua base aliada no Congresso, e a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), do novo arcabouço fiscal estão entre os destaques desta quinta-feira (16).

    Planalto centraliza distribuição de recursos para tentar organizar base no Congresso

    Para tentar organizar sua base aliada no Congresso Nacional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu centralizar a distribuição de recursos aos parlamentares da Câmara e do Senado.

    Para tentar garantir os votos de que precisa e fazer avançar sua agenda, o governo baixou portaria que estabelece um novo modelo para o pagamento de emendas parlamentares.

    O documento delegou ao ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o poder de centralizar a negociação das verbas controladas diretamente pelo executivo com o Congresso.

    Haddad afirma que detalhes do novo arcabouço fiscal serão apresentados a Lula nesta sexta-feira (17)

    Nesta quarta-feira (15), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta detalhada do novo arcabouço fiscal será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião na próxima sexta-feira (17).

    Haddad disse que já conversou com o presidente Lula sobre o assunto, e que a reunião de sexta servirá para Lula “validar os parâmetros e o desenho, para que possa autorizar a redação do projeto de lei complementar que vai para o Congresso”.

    O documento inicial, conforme apurou o analista da CNN Gustavo Uribe, foi entregue pelo ministro da Fazenda ao presidente nesta semana.

    Pacheco dá 48 horas para senadores ratificarem apoio a pedido de CPI de 8 de janeiro

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu, nesta quarta-feira (15), que os senadores interessados ratifiquem as assinaturas já registradas em apoio ao pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos criminosos de 8 de janeiro, em Brasília.

    Os senadores interessados em confirmar a assinatura devem fazê-lo até o final da próxima sexta-feira (17). Novas assinaturas em apoio ao pedido de CPI também serão aceitas.

    “A presidência comunica às senadoras e aos senadores que será encaminhado hoje ofício aos subscritores do requerimento, de autoria da senadora Soraya Thronicke, de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar a responsabilidade pelos atos antidemocráticos e terroristas praticados no dia 8 de janeiro de 2023, para que, caso queiram, ratifiquem suas subscrições de maneira eletrônica no prazo de 48 horas, ou seja, até o final do dia 17 de março, sexta-feira. Novas subscrições serão também aceitas no mesmo prazo”, declarou, ao final da sessão do plenário do Senado.

    Parlamentares pedem ajuda ao governo para “popularizar” reforma tributária

    Deputados e senadores favoráveis à aprovação da reforma tributária querem apoio do governo federal na divulgação dos potenciais benefícios das mudanças nos impostos sobre o consumo, como proposto pelas Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) 45 e 110.

    Parlamentares de partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediram a ministros envolvidos com a pauta ajuda na comunicação da medida à população para, dessa forma, diminuírem a resistência à unificação de tributos sobre bens e serviços.

    O mais recente pedido nesse sentido foi feito nesta quarta-feira (15) ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, por deputados do grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara.

    Embora o governo já tenha dado à medida o status de prioridade no primeiro ano de mandato de Lula, parlamentares esperam uma atuação mais clara do Executivo, não só em relação à proposta em si, mas na comunicação direta com os eleitores, a fim de tornar a proposta popular.

    Lira fala em “encontrar maneira racional” para evitar retorno de comissões sobre MPs

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), falou, nesta quarta-feira (15), em se “encontrar uma maneira racional” para evitar o retorno do funcionamento de comissões mistas que analisam as Medidas Provisórias (MPs) no Congresso Nacional.

    Ele ainda disse que os colegiados eram “antidemocráticos” com os plenários e levantou a possibilidade de se propor uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para mudar o atual rito de tramitação das MPs.

    “Há de se encontrar uma maneira racional de se evitar a volta das comissões mistas porque elas eram antidemocráticas com os plenários da Câmara e do Senado. Nós vamos encontrar uma maneira, nem que seja fazendo uma alteração constitucional, para ajustar esse tema”, declarou durante sessão no plenário da Casa.

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    * Publicado por Léo Lopes

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