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    Ministros do TCU defendem “varredura” em presentes recebidos pelo governo Bolsonaro

    Auditoria no patrimônio deixado pelo ex-presidente tem como objetivo localizar presentes diplomáticos que não foram entregues à União

    Neila Guimarãesda CNN , Brasília

    Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) defendem fazer uma auditoria no patrimônio deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, na busca por presentes diplomáticos que não foram entregues ao Estado brasileiro.

    O procedimento, uma espécie de varredura, deve ser defendido durante de julgamento da ação sobre as joias sauditas recebidas por Bolsonaro, em sessão marcada para a tarde desta quarta-feira (15).

    A CNN apurou que o pedido será feito pelo presidente do TCU, ministro Bruno Dantas. O argumento principal é que a medida já foi realizada em governos anteriores e, diante do caso dos presentes da Arábia Saudita, deveria ser mantida também para o ex-presidente.

    Ministros ouvidos pela reportagem afirmam ainda que ganhou força a ideia de fixar uma data que para que a medida ocorra, sempre ao final dos mandatos presidenciais.

    Julgamento

    O julgamento das ações sobre as joias que foram entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro será o primeiro item da pauta da sessão plenária do TCU nesta quarta-feira (15).

    A informação foi antecipada na terça-feira (14), no site da CNN, pela âncora Daniela Lima. O Ministro Augusto Nardes, relator do caso no TCU, participou ontem da sessão da segunda Câmara e acabou sofrendo pressão dos demais ministros para incluir o assunto na pauta.

    A tendência é que o TCU determine a devolução das joias no prazo de 5 dias. Entretanto, o destino das joias ainda não é sabido. A corte de contas vai definir se elas serão entregues à Polícia Federal, à Receita Federal ou diretamente ao acervo da Presidência.

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