DOJ e SEC estão investigando falência do Silicon Valley Bank, dizem fontes
Investigações federais estaria, em estágios preliminares, e investigam tanto a falência do banco quanto as ações de altos executivos
O Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos e a SEC – Securities and Exchange Commission (o equivalente à CVM-Comissão de Valores Mobiliários no Brasil) estão abrindo investigações sobre o colapso do Silicon Valley Bank, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
As investigações federais estão em seus estágios preliminares, disse uma fonte, e estão investigando tanto a falência do banco quanto as ações de altos executivos antes da decisão dos reguladores federais de fechar o credor na semana passada.
Até este ponto, nenhum indivíduo foi acusado de qualquer irregularidade e a pessoa familiarizada com o assunto observou que as investigações sobre um evento significativo como a falência do Silicon Valley Bank são comuns.
O presidente da SEC, Gary Gensler, embora se recusasse a identificar qualquer instituição específica, parecia indicar o movimento da Comissão em uma declaração no domingo (12).
“Sem falar com nenhuma entidade ou pessoa individual, investigaremos e tomaremos medidas de execução se encontrarmos violações das leis federais de valores mobiliários”, disse Gensler no comunicado.
O DOJ não respondeu ao pedido de comentário da CNN.
Em uma ação extraordinária para restaurar a confiança no sistema bancário americano, o governo Biden garantiu no domingo que os clientes do falido Banco do Vale do Silício terão acesso a todo o seu dinheiro.
Ao garantir todos os depósitos – até mesmo o dinheiro não segurado que os clientes mantinham com os bancos falidos – o governo visava evitar mais corridas aos bancos e ajudar as empresas que depositavam grandes somas nos bancos a continuar pagando seus salários e financiando suas operações.
Isso não impediu que os tremores do colapso afetassem os mercados ao redor do mundo. No entanto, as ações dos EUA subiram na terça-feira, com a recuperação das ações dos bancos. O momento de crise pode ter passado, mas o setor bancário e a economia seguem no fio da navalha.
*Paula Reid contribuiu para esta reportagem
