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    Gabriela Araujo: Pelo valor, joias sauditas não eram presentes personalíssimos

    Comentarista menciona entendimento do TCU e aponta que, mesmo em caso de presentes personalíssimos, há necessidade de transparência

    Da CNNda CNN

    A comentarista da CNN Gabriela Araujo afirmou nesta segunda-feira (13), que os presentes enviados da Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não podem ser considerados personalíssimos, por seus valores. Os itens do primeiro estojo, retidos pela Receita Federal, representavam cerca de R$ 16 milhões.

    Gabriela Araujo destaca ainda que, mesmo que os presentes fossem personalíssimos, o governo de Bolsonaro deveria tê-los declarado.

    “Desde 2016, o Tribunal de Contas da União [TCU] já tinha firmado posição de que a maior parte dessas trocas de presente diplomáticas é considerada bem da União. E que, excepcionalmente, a troca de presentes personalíssimos, coisas menores, se encaixaria em presente pessoal. Mas mesmo que fosse uma troca personalíssima — que não é o caso, R$ 16 milhões em joias não pode ser considerado personalíssimo — ele deveria ter comunicado ou dado transparência”, disse.

    A defesa do ex-presidente informou que irá entregar as joias do segundo estojo ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    O documento redigido pela equipe de advogados do ex-presidente diz que ele, em momento nenhum, pretendeu “ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos”.

    O Arena CNN vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 17h50 às 20h. Veja a íntegra do comentário acima.

    Publicado por Danilo Moliterno.

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