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    Rui Costa apresentará novo PAC em abril e plano de investimento na próxima semana

    Chefe da Casa Civil disse que programa não só vai iniciar novas obras, como concluirá as inacabadas pelo país

    Kaio Telesda CNN* em Brasília

    O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo federal lançará um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, a iniciativa terá um novo nome e o prazo é até o fim de abril. A definição foi feita nesta sexta-feira (10), em reunião ministerial no Palácio do Planalto com o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

    O chefe da Casa Civil disse que o novo PAC não só vai iniciar novas obras, como concluirá as inacabadas pelo país, que de acordo com Rui, são do período em que Dilma Rousseff (PT) era presidente. Sendo elas, principalmente, na área da educação.

    “Só na área da educação, são cerca de quatro mil obras paralisadas. Essas quatro mil obras, só as que estão iniciadas, nós temos uma estimativa de algo em torno de R$ 4 bilhões, e nós faremos, portanto, uma MP para viabilizar a conclusão especialmente dessas obras da educação”, disse.

    Além disso, o programa terá foco também nas parcerias público/privado (PPPs), que, na avaliação do ministro, pode atrair investimentos nacional e internacional, pelo modelo e as garantias que o setor pode dar, já que é um setor de tarifa regular e mensal.

    Os chamados ministérios de “meios” também participaram da reunião com Lula. Alguns deles foram o ministério das Comunicações e a Secretaria Geral da Presidência. O objetivo era tratar de investimentos e planos financiados, além do retorno de fundos regionais, como o do Banco do Nordeste.

    Rui Costa anunciou que, na próxima terça-feira (14), a reunião terá o anúncio do novo plano. “Nós vamos apresentar o novo plano de investimento que contará, inclusive, com investimentos também na área social”, explicou o ministro.

    No final da entrevista coletiva à imprensa, Rui Costa comentou sobre a taxa de juros. Na visão do chefe da pasta, a atual taxa de 13,75% impede o investimento público/privado. Além disso, afirmou que o Brasil tem a maior taxa de juros reais do mundo.

    “O Brasil — que precisa de emprego, que precisa trabalhar, que precisa produzir na indústria, que precisa vender no comércio — está ansioso na expectativa de ver a taxa de juros reduzir, para que a redução dessa taxa de juros possa viabilizar e colocar de pé projetos”, acrescentou.

    *Sob supervisão de Brenda Silva

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